Fornecer soluções de consultoria em sustentabilidade para toda a cadeia da construção civil, gerando resultado financeiro e agregando valores para a reputação, responsabilidade e perenidade de nossos clientes, além de contribuir para o desenvolvimento de um mundo mais justo e igual para nossos colaboradores, fornecedores, parceiros e sociedade.
Nos dias 28 e 29/09 das 9h as 18hs, a Arq. Luiza Junqueira irá ministrar o curso “Como se Tornar um LEED GA”.
Realizado pelo Green Building Council Brasil em parceria com a LG, o curso é o passo inicial e fundamental para todos profissionais que desejam ingressar no universo das construções sustentáveis e Certificações LEED.
Por ser presencial é uma ótima oportunidade para exaurir ao máximo todas as dúvidas, fazer networking, conhecer estudos de casos e entender como funciona esse mercado em constante crescimento!
Na ultima semana a StraubJunqueira participou ativamente da GreenBuilding Brasil, o maior evento de construção sustentável da América Latina. Foram dias bastante agitados e muito produtivos para a SJ. Terminamos a semana cansados mas com muita alegria, orgulho e sensação de dever cumprido!
Confira o resumo dos principais acontecimentos:
Terça-feira – 08/08:
1. Os dois únicos projetos WELL do Brasil, apresentados pelo CEO do IWBI- Rick Fedrizzi, são de nossa consultoria;
2. Palestra, em parceria com o arq. David Ito, para apresentar o Projeto “Somos Todos Imigrantes” que estamos fazendo a consultoria GBC Casa;
3. Palestra do projeto “Residencia HLC” no Expo Stage Hall, que recebeu a Certificação GBC Casa Ouro (Primeiro do Brasil exceto versão piloto), sob nossa consultoria;
4. Resultado de um estudo intenso de sustentabilidade na indústria e a aderência às certificações LEED feito para a Marcetex e divulgado no stand deles;
5. Maquete do Projeto “Casa das Birutas”, que estamos desenvolvendo a simulação de eficiência energética para a Certificação GBC Casa.
Quarta-feira – 09/08:
1. O dia começou cedo no café da manhã das mulheres. A Arq. Luiza Junqueira participou como Honorary Chair;
2. Em seguida foi o Eng. Eduardo Straub que apresetou, em parceria com o USGBC e IWBI, uma palestra sobre LEED & WELL e o futuro das construções. A palestra lotou e agradou muito;
3. Mais tarde foi a hora de homenagear Henrique e Luciana Cury, entregando ao casal a placa da Certificação GBC Casa Ouro da residência deles.
Quinta-feira – 10/08
Palestra dos Arquitetos Luiza Junqueira e Leopoldo Pelico e do Eng. Adalberto Alves sobre o Case de Sucesso “Martecex” no Expo Stage Hall.
Sexta-feira – 11/08
Dia de visita técnica na Residência HLC Certificada GBC Casa Ouro. A visita foi guiada pelo Eng. Eduardo Straub que mostrou todas as tecnologias incorporadas na residência que contribuíram para o resultado da Certificação.
Agora vamos em frente, continuar trabalhando duro que o ano esta somente na metade!
A StraubJunqueira é destaque mais uma vez na revista GBC Brasil!
“Nova versão do LEED traz inovação, regras mais rígidas e um olhar totalmente novo sobre o ciclo de vida da edificação. ”
A Arq. Luiza Junqueira deu uma entrevista para a última edição da revista GBC Brasil (Ed. Jun/Jul 2017). Em matéria sobre os novos critérios do LEED V4, a arquiteta fala sobre a importância das Declarações Ambientais de Produto (conhecidas como EPD, que refere-se às siglas em inglês), tanto para as indústrias como para os consumidores finais.
Ainda, de acordo com Luiza, “O objetivo final de um EPD é servir como um documento de comparação. A partir do momento que eu tenho o EPD de um produto A, e de um mesmo produto B, eu consigo comparar quais são os impactos ambientais de cada um deles. Além de trazer a garantia de que as informações ambientais que foram declaradas pelo fabricante são verdadeiras.”
Em função das novas adaptações do LEED V4, mais especificamente no que tange às exigências relacionadas aos materiais e Declarações Ambientais de Produto, a StraubJunqueira abriu um novo núcleo de negócios focado em prestar consultoria à industria e fornecedores da cadeia de construção civil.
Em nossa prática profissional temos discutido com nossos clientes ideias e tendências relacionadas ao futuro dos espaços de trabalho e escritórios e como isso deverá influenciar os projetos de empreendimentos corporativos nas próximas décadas.
Entendemos que podemos moldar hoje o futuro do espaço de trabalho com base em 5 pilares principais: (1) Mobilidade, (2) Flexibilidade, (3) Colaboração, (4) Sustentabilidade, (5) Saúde e Bem-Estar e Qualidade de Vida.
Arquitetos e incorporadores de edifícios e espaços corporativos, sejam eles especulativos ou Built to suit têm a oportunidade de influenciar decisões chave de projeto que prepararão as bases para que os ocupantes futuros possam criar condições adequadas aos seus espaços de trabalho. Algumas das questões que entendemos serão fundamentais na criação dos espaços de trabalho nas próximas décadas são resumidos nos 5 pilares:
Mobilidade
A busca por qualidade de vida e menos tempo gasto em deslocamentos demanda formas de trabalho descentralizadas, redução de custos fixos de escritório e prática de home office, cuja tendência é se tornar mais comum.
A tecnologia das comunicações irá tornar deslocamentos até o escritório cada vez menos necessários. O espaço físico de trabalho do futuro deve estimular o funcionário a frequentar esses espaços fornecendo múltiplos usos locais, como academias, comércio, creches, espaços de co-working e equipamentos culturais. A mistura entre público e privado em espaços comuns fará parte dessa transformação, convidando a população maior a utilizar e manter vivos esses equipamentos também fora do horário comercial. O edifício corporativo se torna multiuso, com térreo e embasamento integrado com a malha urbana pública em contraposição ao lobby privativo vasto e sem função social e comercial.
Flexibilidade
A força de trabalho se torna cada vez mais multicultural, diversa em faixas etárias e em necessidades cada vez menos padronizadas. Uma população heterogênea deve ter condições de ocupar espaços de escritórios flexíveis, adaptáveis às necessidades individuais. A retenção de funcionários no futuro dependerá também do bem-estar físico dos indivíduos. Os espaços não são mais vistos como um bem imóvel da corporação, mas como uma ferramenta de estímulo à criatividade e produtividade. Instalações com de task lighting(iluminação individual de tarefa), task cooling (insuflamento de ar pelo piso, conectado às estações de trabalho), task based seatting (flexibilidade de assentos), além de elementos sombreadores internos e externos, auxiliam no controle individual de conforto térmico, lumínico e de ofuscamento, além de proporcionarem redução de energia em operação. O incorporador de produtos especulativos tem a oportunidade de oferecer infraestrutura para que sistemas com operação individualizada possam ser explorados pelos ocupantes.
Colaboração
Cada vez menos, escritórios se parecem com uma série de caixas isoladas sem comunicação. A tendência futura é a integração física entre departamentos e áreas distintas das empresas. Permitir comunicação e encontro entre funcionários de áreas diversas, afeta diretamente o resultado dos processos produtivos, estimula a cooperação e a criatividade. O incorporador pode fornecer as bases para esse processo ao pensar projetos capazes de estimularem a comunicação entre os usuários, que possuam espaços de convivência e conexão entre o interno e externo, que facilitem o encontro informal entre funcionários.
Sustentabilidade
Assim como ocorreu em muitos países do mundo, os sistemas de certificação tornam-se commodities de projeto, e muito mais exigentes ao passar dos anos. Um projeto que há alguns anos atrás foi classificado como LEED Platinum, possivelmente seria hoje certificado como Silver. A disseminação dos sistemas de certificação fará com que a real operação eficiente de um edifício seja cada vez mais valorizada e que as exigências quanto à eficiência energética sejam cada vez maiores. O incorporador que tiver maior controle sobre decisões que envolvem fachadas, equipamentos de ar-condicionado e sistemas luminotécnico de forma a compor um sistema integrado terá mais sucesso nesse processo. O escopo de entrega típico de um incorporador de edifícios especulativos deverá ser revisto, uma vez que assumir responsabilidade pelo planejamento e entrega de sistemas que afetam o consumo energético é a melhor forma de se obter sucesso na busca por eficiência energética e conforto térmico. Os edifícios de escritório tendem a observar maior valorização de elementos de eficiência de fachadas, além da exploração de sistemas de ar-condicionado de menor consumo, como as centrais de Água gelada com distribuição de ar VAV, insuflamento pelo piso ou vigas geladas (chilled beams).
Somado a isso, uma pesquisa da “Lightspeed” mostrou que 9 em cada 10 jovens da geração Y acham importante trabalhar para uma empresa comprometida com a sustentabilidade. Levando em consideração que a geração Y passa a ser a geração dominante dentro das empresas, esse pensamento também reflete diretamente nos espaços de trabalho.
Saúde e bem-estar e qualidade de vida
Essas preocupações estão diretamente ligadas às anteriores. Passamos mais de 90% do tempo em ambientes fechados e, de acordo com uma pesquisa do WGBC (World Green Building Council) na composição do custo de ciclo de vida de uma edificação comercial, 8% representam somados os custos com construção, operação e manutenção, os outros 92% são as pessoas que ocupam esses edifícios, entre salários e benefícios. Olhando por esse foco, faz muito sentindo planejar ambientes que proporcionem melhor qualidade de vida, saúde e bem-estar para as pessoas. Imagine o quanto uma empresa não pode economizar em sinistralidades médicas, absenteísmo, presenteísmo, turnovers e despesas jurídicas se o local de trabalho for pensado cuidadosamente na saúde (física e mental) de seus colaboradores!
Desenvolver projetos que quebrem o ciclo das facilidades modernas de ter tudo “a mão”, e que estimule o uso de escadas e faça as pessoas percorrem distancias mais longas internamente, são fatores que também contribuem para a melhoria da saúde física.
Por fim, devemos lembrar sempre que existe uma relação indissociável entre a sustentabilidade e a busca do bem-estar. Afinal estamos sempre falando de pessoas; os negócios (sustentáveis ou não) são gerados por pessoas e entre pessoas, da mesma forma que espaços são projetados (sustentáveis ou não) por pessoas para pessoas. É redundante, mas na prática é assim que funciona, e pensar em projetos sustentáveis é também pensar nas pessoas que os ocupam e na geração de novos negócios que eles podem trazer. Quanto melhor as condições físicas do espaço ocupado, com qualidade acústica, iluminação com cor adequada às atividades para cada tipo de ambiente, ergonomia ou taxas de renovação de ar elevadas, mais produtivos e engajados os ocupantes estarão para gerar novos negócios.
Portanto, quando falamos de sustentabilidade e saúde e bem-estar dentro dos espaços, são vários os fatores que influenciam os ocupantes, desde a forma como eles se deslocam para o local e no local, a forma como os layouts são dimensionados e distribuídos, e preocupações com a qualidade desses espaços como o conforto acústico, lumínico, ergonomia, qualidade da água e do ar, entre outros.
Nessa linha, o USGBC (United States Green Building Council) vem disseminando (assim como ocorreu com o sistema LEED nos últimos anos) o sistema de certificação WELL, baseado nas melhores práticas em conforto ambiental, saúde e bem-estar de espaços construídos. Com vista nos novos desafios no processo de projeto de espaços corporativos, entendemos que a certificação WELL está para o início do século 21, assim como o LEED esteve presente (e ainda está) na transformação de mercado nas últimas décadas.
Em 23 de setembro, o Comitê de Inovação e Sustentabilidade da Swedcham
organizou uma apresentação chamada “Leed no Brasil – o futuro sustentável das construções no setor industrial “.
A idéia foi apresentar o conceito de Certificação LEED, que trata
do modelo de construções sustentáveis hoje o mais utilizado
em todo o mundo – presente em 150 países e territórios.
Houve também uma discussão sobre sua aplicabilidade na indústria, técnicas, dificuldades, benefícios e novas tendências.
A palestrante convidada foi a Arq. Luiza Junqueira, sócia fundadora da StraubJunqueira, empresa de consultoria de sustentabilidade. Arquiteta Urbanista, ela foi a primeira estudante universitária no Brasil a se tornar uma profissional Acreditada LEED (2008). Ela também trabalha com as certificações Procel Edifica, GBC Brasil Casa e WELL (responsável pelo primeiro Projeto brasileiro WELL).