WEBINAR QUALIDADE DO AR INTERNO – 12/05 às 17h

WEBINAR QUALIDADE DO AR INTERNO

Construções Saudáveis e as Certificações WELL e FITWEL, doCovid-19 para o Futuro

Neste primeiro evento da série de Webinars que será promovido pela StraubJunqueira, nosso Diretor Eduardo Straub, recebe Leonardo Cozac – Eng., Diretor da Conforlab Engenharia Ambiental e Diretor de Operações e Finanças da ABRAVA (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento).

Em um bate-papo de 1hr, eles irão abordar a importância da qualidade do ar interno e cuidados que vão desde o controle das fontes poluidoras, ventilação e limpeza do ar.

Se a preocupação com a Qualidade do Ar Interno estava ficando cada vez mais evidente antes da pandemia, de agora em diante se torna um caminho sem volta. Em breve as atividades em edifícios comerciais, escolas e varejo voltam ao normal. Como será que esses setores estão ou devem se prepapar para garantir um ar saudavel, que não coloque em risco a saúde das pessoas?

Esses serão alguns dos assuntos abordados por eles!

Então marque na agenda e venha conosco – 12/05/2020 das 17h às 18h.

Increva-se

Em tempos de COVID-19, as certificações WELL e FITWEL nunca fizeram tanto sentido

Assim como todos, eu também tive que me adaptar abruptamente ao home-office. O mais irônico disso tudo foi que, após três anos no modelo home office, fazia apenas um mês que a StraubJunqueira havia mudado para um novo escritório e expandido a equipe. Voltei alguns estágios, mas dessa vez com filho pequeno em casa e sem qualquer ajuda de pessoas externas. Sem problemas, isso passará e até lá nós nos adaptamos, como sempre fizemos enquanto seres humanos; horários alternativos de trabalho, queda na produtividade, revezamento com o marido nas atividades domésticas, no entreterimento do filho (certeza que a parte mais difícil de tudo isso!!) e no trabalho, e assim estamos sobrevivendo e nos adaptando – hoje já em seu 24º dia.

Para além de me adaptar ao home office, que convenhamos, no meu caso foi mais uma questão de lidar com novos componentes (pois acostumada eu já estava), tive que me adaptar a dar aulas online para a turma de pós-graduação do Mackenzie, que já estava em curso. Passei do real para o virtual em questão de uma semana, isso sim foi uma readaptação!

Coincidentemente, minha segunda aula virtual era justamente sobre as certificações de saúde e bem-estar dos ambientes construídos – tema que quem me conhece, sabe o quanto tenho me debruçado nos últimos anos e que a cada vez que me aprofundo, descubro o quanto ainda temos a explorar e fico cada vez mais interessada.

Conforme ia lecionando, ia percebendo o quanto este tema não poderia estar mais atual. Para chegar ao tema das certificações, obviamente preciso apresentar o problema, o contexto, o embasamento e a justificativa para que elas ocorram e, para tanto, apresento uma série de dados retirados de estudos científicos, pesquisas, públicações, entre outros.

Perceber, entre uma série de outras constatações, que;

  • Metade da geração Y e 75% da geração Z largam os empregos devido a problemas de saúde mental;
  • A sindrome do “burnout” é a única doença psíquica derivada exclusivamente do esgotamento do trabalho;
  • Muitos profissionais afirmam que suas vidas profissionais intereferem muito em suas vidas pessoais e que a busca pelo “equilíbrio” afeta cada vez mais suas decisões pela escolha de uma vaga de emprego;
  • Empresas estão afirmando que um dos benefícios tangíveis de suas estratégias tecnológicas esta em moldar as novas maneiras de trabalhar através da transformação organizacional;

Isso tudo nos leva a perceber que o trabalho se tornará cada vez mais “o quê fazemos” ao invés de “o lugar para onde vamos”. E isso significa dizer que todos teremos que nos reinventar a nos adaptar ao que esta por vir, pós COVID-19.

Mas afinal, o que está por vir?

Não sei! O que posso supor é que, certamente muitas empresas perceberão que o modelo home office faz muito mais sentido do que poderiam imaginar – só fico pensando a dificuldade dessa mudança abrupta para aquelas empresas de perfil controlador que querem todos os funcionários “embaixo da asa” para ter a certeza de que estão “trabalhando” (rsrsrs doce ilusão, já diria o presenteísmo). Obviamente, não faz sentido para todas as empresas e nem para todos os perfis de usuários (já estamos vendo muitos sofrendo de estress psíquico em função do isolamento), mas, nessa toada de adaptação, vai sim fazer sentido para muitos!

Isso significa dizer que, se as empresas perceberem que o home office faz sentido, consequentemente perceberão o potencial de redução de custos que modelos como esse trazem; desde redução de vale-transporte, horas úteis gastas em deslocamentos, seguros, entre vários outros, inclusive em seus espaços físicos. Será que as empresas realmente precisam dos espaços que elas supõem precisar, ou podem enxugar (e muito) suas estruturas físicas? Essa redução dos espaços significaria menores aluguéis, menores taxas condominiais e menores custos com manutenção, o que possibilitaria a elas reverter essa economia em investimento a espaços cada vez melhores e saudáveis para aqueles que de fato necessitam os ocupar. E, como já sabemos, esse investimento traria mais retorno financeiro, pois um ótimo ambinete de trabalho aumenta a satisfação, o engajamento e a produtividade dos colaboradores.

Nesse sentido, as certificações focadas em saúde e bem-estar, tais como a WELL e FITWEL asseguram e atestam que os espaços físicos das empresas são bons para a saúde física e mental de seus colaboradores, mas acima disso, independentemente de qualquer certificação, o mais importante é aplicar os seus conceitos para poder colher todos esses benefícios.

Desta forma, mais do que nunca, precisamos repensar os modelos e planejar a ação futura, seja falando de pessoas, empresas ou sociedade. Como em um PDCA, mas neste caso obrigados a começar direto pela implementação, sem qualquer planejamento, talvez agora (não sei dizer se ainda prematuramente) já estejamos na etapa de verificação – validando se este modelo faz mesmo sentido, quais seus reais benefícios, para quê, aí sim, possamos planejar nosso futuro pós COVID-19 e implementar as lições aprendidas. Seria algo como um “do”, “check”, “plan” and “act”.

Será que empresas como a StraubJunqueira, com uma estrutura tão enxuta, não conseguiria implementar formas de trabalho remoto, fazendo a gestão de suas equipes através das diversas plataformas disponíveis por ai? Será o que está ocorrendo não serviu de choque de realidade para percebemos que talvez já estivéssemos no modelo ideal, e na tentativa de irmos para o convencional, que não era bem por ai…? Será que grandes edifícios que servem para abrigar dezenas de salas de aulas idênticas vão fazer sentido daqui para frente? Será que veremos ocorrer novamente grandes eventos com aglomeração de pessoas? Realmente não tenho essas resposas agora e, inferir qualquer cenário, neste momento, seria prematuro demais.

Mas uma coisa é certa; entre as diversas adversidades, eu já me adaptei ao home office e também ao modelo de aulas vituais. Claro que ainda há muito a ser aprimorado (“DCPA”), mas novos tempos estão chegando!

#fiqueemcasa #staysafe

Saiba mais sobre o processo de implementação das certificações WELL e FITWEL.

Por Luiza Junqueira

StraubJunqueira – sala “Saúde e Bem-Estar” na Greenbuilding 2019

Na semana mais importante do calendário da construção sustentável no Brasil, a StraubJunqueira marcou presença novamente! Neste ano fomos patrocinadores do evento e idealizadores do espaço “Saúde e Bem-Estar”.

Desde o início da semana acontece a GREENBUILD 2019, conferência promovida pelo GBC Brasil, que neste ano está em sua décima edição e teve seu modelo completamente reformulado. Passa agora a ter sua grade de palestras (que anteriormente eram pagas e presenciais), gratuita e online, democratizando conhecimento das construções sustentáveis para todos os interessados, em todos os cantos do Brasil e do mundo.

Na segunda-feira (25) ocorreu o evento de abertura no CUBO, único dia presencial e que reuniu as principais lideranças do setor – foi um dia inteiro e intenso de palestras, premiações, network e muitas trocas. E um dos temas mais comentados foi a preocupação com a saúde e o bem-estar humano dentro das edificações – hoje não bastam somente serem sustentáveis, elas devem garantir saúde e felicidade a seus ocupantes.

Antenados a esta nova demanda do mercado de construção que surgiu a ideia do espaço “Saúde e Bem-Estar”, idealizado pelo GBC e StraubJunqueira. Em uma sala vaga, entre o auditório e o Foyer, criamos um lounge e “espaço de descompressão” para o público do evento utilizar ao longo do dia.

A sala trazia uma série de limitações, como mobílias que não podiam ser retiradas; mais especificamente 90 cadeiras, 4 mesas, dois pequenos armários e 4 banquetas (espécie de ativos fixos do local mesmo), além de não poder fixar nada nas paredes e forro, apagar as luzes ou abrir as janelas. Foram com essas limitações, agregadas ao famoso “tempo escasso”, que co-criamos, junto com diversos parceiros, esse espaço que se tornou um sucesso!

Em parceria com a Arquiteta Lucia Fernandes, criamos um layout que solucionou a questão da mobília e criou um fluxo intuitivo de circulação pelo espaço. O “pulo do gato” foi a grande parede de “lego” da EverBlock  que serviu de anteparo para esconder as cadeiras e nela incorporamos “quadros vivos”. Na verdade, a ideia original era criar uma grande parede verde com vegetação de verdade, mas seria impossível criar uma estrutura autoportante (lembrando que não podíamos fixar nada no forro e paredes) que aguentasse todo o peso que uma solução como essa requer. Além disso, também trabalhamos o layout de forma a criar ao fundo da sala um longe com tapete e almofadas, que serviu para o público relaxar e para ser utilizado durante as práticas de “mindfullness”(espécie de meditação guiada) ao longo do dia.

Dentre todas as limitações de espaço e tempo, conseguimos agregar à sala conceitos como biofilia, qualidade do ar, conforto, monitoramento, alimentação saudável e bem-estar mental. Durante o dia, além das práticas de meditação, também houve um momento para os apoiadores apresentarem ao público seus serviços e soluções através de sessões de Pitch, com duração de 5 minutos cada uma.

Sem dúvidas foi um sucesso! Por fim, gostaríamos de reforçar aqui o nosso agradecimento ao GBC Brasil pela confiança, e a todos os apoiadores parceiros por embarcarem conosco nessa ideia!

São eles:

E, como não poderia deixar de ser, na terça-feira (26), falamos mais um pouco sobre “saúde e bem-estar” com a palestra “Cases WELL e Experiências Práticas no Brasil” – conteúdo da grade de programação do Congresso GREENBUILD 2019.

Certificações WELL e FITWEL, um breve comparativo

A construção sustentável é uma demanda que além de não parar de crescer, é um caminho de mão única. Empresas que hoje não investem em construção sustentável estão ficando para trás perante a seus concorrentes. Mesmo em tempos de crise, esta foi uma demanda que sempre esteve em pauta e já é ponto comum para o mercado e para os especialistas do setor que sua aplicação é um caminho sem volta, algo quase como que obrigatório para o mercado.

Mas o que mais as empresas estão fazendo para ir além da sustentabilidade? Proprietários, investidores e operadores estão percebendo que não basta somente focar em itens de sustentabilidade mas também dar atenção à saúde humana. Fatores como absenteísmo, presenteísmo, falta de produtividade, despesas médicas, entre outras, muitas vezes representam custos muito maiores às empresas (saiba mais em nosso e-book) do que a economia que elas recebem através de práticas eficiência energética e hídrica, por exemplo. E é exatamente sobre essas preocupações que as Certificações WELL e Fiwel trabalham.

Ambas as certificações concentram esforços em focar no bem-estar, saúde e qualidade de vida dos ocupantes das edificações, indo além dos princípios de sustentabilidade e trazendo, finalmente, as pessoas para o centro de decisões dos projetos, sendo chamadas até de “segunda onda” das certificações de sustentabilidade. Entretanto tratam-se de certificações distintas e que atendem à objetivos diferentes. Eu, sempre entusiasta das certificações, particularmente gosto muito de ambas, pois são excelentes ferramentas para agregar saúde, bem-estar, felicidade e produtividade aos ocupantes das construções. Desta forma, cabe sempre conversar com especialistas para entender qual a certificação faz mais sentido para o seu empreendimento.

A Certificação WELL, a mais conhecida entre elas, é outorgada pelo International Well Building Institute, uma Benefit Corporation, ou seja; tem fins lucrativos mas em cima de um objetivo maior, que é a saúde das pessoas dentro das organizações. Foi lançada em 2015, mas levou 7 anos para ser desenvolvida, se baseando em uma série de evidências científicas de estudos realizados pelas comunidades médica, cientifica e da engenharia. Como parte de seu corpo técnico veio do USGBC (organização que controla a Certificação LEED), sua estrutura é muito semelhante, com 10 áreas de avaliação subdivididas entre 117 itens obrigatórios e pontuáveis (pré-condições e otimizações), além de utilizarem a mesma plataforma de auditoria do LEED; o WELL Online, auditado pelo GBCI. Atualmente a certificação já esta na versão 2 e pode ser aplicada a qualquer tipo de edificação. Um grande diferencial desta certificação é a auditoria inloco, em que o auditor capacitado coleta uma série de amostras de qualidade do ar e da água, além de realizar testesde performance, a fim de comprovar a qualidade dos ambientes. Mas, apesar de ser fundamental, esta verificação inloco, acaba sendo um dos fatores que encarecem a aplicação da Certificação no Brasil. Seus FEES são muito altos, especialmente agora em que nossa moeda esta muito desvalorizada perante ao dólar.

Já a Certificação Fitwel foi Lançada como piloto em 2014 pelo Governo Federal Americano como estratégia de saúde publica preventiva, e é operada pelo The Center for Active Design. Já esta em sua versão 2.1 e possui 55 métricas de projeto e de operação que podem conceder até 144 pontos, subdivididas em 12 seções, que representam 7 categorias de impacto.

O Centro de Projeto Ativo – Center for Active Design (CfAD) é uma organização sem fins lucrativos que trabalha na interseção da saúde e do ambiente construído. Foi lançado pelo prefeito Michael Bloomberg em 2011, para transformar o programa Active Design de Nova York em um movimento internacional. Nos últimos cinco anos se tornou global, alcançando mais de 180 países e recentemente foi selecionado pelo governo federal americano para ser o operador licenciado da Fitwel.

Diferentemente do WELL, a Fitwel tem fees muito mais acessíveis, mas ainda não é aplicável a todas as tipologias de edificações. Possuem guias específicos para edifícios corporativos, escritórios e edifícios residenciais, além de possuirem projetos piloto para varejo e comunidades.

Por serem certificações muito novas, ambas estão passando por constantes ajustes e otimizações. O objetivo deste artigo não é comparar tecnicamente uma e outra, nem entrar no detalhe das áreas de estudo de cada uma delas; que pode ser mérito para um futuro post. Mas deixo abaixo um resumo comparativo da estrutura de cada uma delas, com suas principais diferenças e semelhanças;

FITWEL WELL
Ano de lançamento 2014 2015
Organização Controladora Center for Active Design  – CfAD International Well Building Institute – IWBI
Pré -requisitos obrigatórios Não Sim (23 pré-condições)
Pontuação até 144 até 117
Níveis de Certificado 3 níveis:                               90 a 104 pontos – 1 estrela                                 105 a 124 pontos – 2 estrelas                                125 a 144 pontos – 3 estrelas 3 níveis:                                      50 pontos – Prata                    60 pontos – Ouro                    80 pontos – Platina
Tipologias Edifícios corporativos, escritórios e edifícios residenciais novos ou existentes.                                Atualmente em fase piloto para varejo e comunidades Todas para edificações novas ou existentes.              As que não possuem guias específicos podem ser aplicadas como piloto
Auditoria Documental online Documental online e Inloco
Recertificação Sim, a cada 3 anos Sim, a cada 3 anos
FEES Registro taxa única              U$ 500,00 Registro variável por m2    de U$1.800,00 a U$4.200,00
Certificação – variável por m2 mínimo U$ 5.500,00 para até 4.645m2 máximo U$8.000,00 para até 92.900m2.                              Acima de 100.000m2 valores sob consulta Certificação – variável por m2  mínimo U$ 5.000,00 para até 4.645m máximo U$ 145.000,00 para até 2.900m2.                          Acima de 100.000m2 valores sob consulta            *Obs. Nesses valores não estão incluídos os FEES de auditoria inloco, que chegam a um acréscimo médio de 50% do valor do FEE

Certamente posso afirmar que a Fitwel é tecnicamente mais fácil e exige menos tempo para ser aplicada do que o WELL. Com base nisso, você deve estar se perguntando: “Se a Fitwel é mais fácil e mais barata, por quê eu escolheria a WELL?” Esta também é a pergunta clássica dos meus clientes!

E minha resposta clássica é; depende do que você busca! Depende das condições técnicas de seu projeto – a Fitwel pode parecer mais simples, mas como não tem itens obrigatórios, o projeto precisa de uma quantidade mínima de pontos para se certificar e, muitas vezes eles não são tão simples quanto parecem. Depende também de seus objetivos e expectativas quanto à certificação. Se você busca retorno quanto à imagem e reputação, talvez a WELL faça mais sentido, justamente por ser mais rigorosa, o mercado tende a imaginar que seu nível de esforço e investimento foram maiores, e consequentemente as melhorias em seu projeto também são mais tangíveis. Hoje é bastante representativa quantidade de grandes corporações (listadas em bolsa) e sedes de grandes bancos buscando a Certificação WELL.

A Fitwel pode ser melhor para grandes edifícios existentes, edifícios com multiusuários, empresas cujo o investimento inicial é fator determinante e até edifícios governamentais. Já o WELL pode ser mais adequado para novos projetos, edifícios monousuários ou Core & Shell, interiores comerciais e outras tipologias ainda não abarcadas pelo Fitwel.

Reforço, portanto, que antes de optar entre uma ou outra, levando em consideração somente um fator (por exemplo se pautar pelo valor dos FEES), converse sempre com um consultor especialista. Ele será capaz, com base naquilo que você espera e, melhor ainda, através de um estudo diagnóstico, de indicar qual a certificação é mais interessante ao seu empreendimento, levando em consideração requisitos técnicos e possíveis retornos em reputação, imagem e financeiro.

A StraubJunqueira é uma empresa de consultoria que conta em seu corpo técnico com profissionais Acreditados WELL AP e FITWEL Ambassador, além de ser pioneira na Certificação WELL no Brasil e América Latina.

Por Arq. Luiza Junqueira, WELL AP e Fitwel Ambassador

 

Os Desafios da Certificação WELL

Desde seu surgimento, no final de 2014, a ideia de buscar a certificação WELL Building Standard estavam nas metas da BR Properties. O objetivo sempre foi entender como os conceitos da certificação poderiam ser encaixados em seu modelo de negócios a fim de trazer maiores benefícios para seus clientes, majoritariamente composto de grandes empresas brasileiras e multinacionais. Dessa forma, foi decidido por fazer um projeto piloto antes de permear as dimensões que tratam a certificação para seus edifícios corporativos.

O projeto escolhido para iniciar o estudo e conceituação da certificação foi a própria sede da BR Properties, cujo espaço se situa no 18º andar da Torre Nações Unidas, possui área de 1.200m2 e 60 ocupantes. Além de administrar o TNU, o edifício faz parte dos empreendimentos do qual é proprietária. Como ponto de partida, optou-se pelo nível Silver da certificação WELL e elevar para o nível Gold em 2021, no processo de recertificação. Assim, a BR Properties poderia analisar o real impacto da certificação na produtividade e satisfação de seus colaboradores e entender quais das sete dimensões fariam mais sentido e seriam mais pertinentes para os ocupantes do espaço.

Para atender ao objetivo traçado foi consultada a StraubJunqueira, consultoria especializada na certificação WELL e responsável por liderar todo o processo, que consiste no registro do projeto junto ao IWBI, implementação das estratégias e submissão da documentação e auditoria. O processo do WELL se assemelha muito ao do LEED com a única diferença que o WELL exige uma auditoria presencial. Nessa fase, um auditor do GBCI é enviado para realizar a coleta de amostras da qualidade do ar e água e encaminhar para laboratórios credenciados pelo órgão. Além disso, o auditor averigua os níveis de conforto lumínico, acústico e térmico e verifica as estratégias implementadas do espaço e já auditadas na fase documental.

O grande desafio inicial foi a adequação do espaço frente a algumas estratégias como a obrigatoriedade da instalação de filtros de ar MERV 13 (F7) na tomada de ar externo do sistema de HVAC e no ajuste da iluminação para atendimento da iluminação circadiana em todos os postos de trabalho. Outro ponto relevante, foi a a adequação do processo de terceiros, contratados para a manutenção do escritório como foi o caso da empresa de limpeza que já atendia aos requerimentos da certificação por ter o selo Rótulo Ecológico da ABNT.

Outro desafio superado pela equipe de manutenção da BR Properties, foi atender ao requerimento do WELL para a pré-condição “Hand Washing”, que trata da higiene ao se lavar as mãos. Um dos requisitos dessa pré-condição é em manter a coluna da água das torneiras, ou seja, a altura da saída da água da torneira até atingir o fundo da cuba, em 25cm a fim de evitar possíveis respingos de água e contaminação do ambiente e do próprio usuário. Foi realizada uma medição em todos os sanitários e copa do espaço e constatado que a altura da coluna da água girava em torno de 20cm. Seria insustentável, do ponto de vista das esferas ambiental e econômica, a substituição das torneiras por outros modelos de bica alta. Dessa forma, optou-se por mandar fazer e instalar uma base metálica seguindo as características das torneiras para interferir o mínimo possível no seu design e ao mesmo tempo atender aos requerimentos da certificação.

Um fato curioso, ainda dentro da pré-condição “Hand Washing” foi a proibição do uso de sabonetes antibacterianos e com fragrância. Na composição desses sabonetes existem substâncias comprovadamente cancerígenas, como o Triclosan. Tanto que durante a fase de implementação das estratégias da certificação no escritório, a FDA, agência americana responsável pela segurança da saúde pública nos EUA, baniu os sabonetes antibacterianos do país, corroborando com o conceito do WELL.

Contudo, o maior desafio enfrentado por toda a equipe foi a adequação do contaminante Trialometano – THM na qualidade da água. O THM é uma substância cancerígena proveniente do subproduto do Cloro, que age como desinfetante na água, com a matéria orgânica. A exigência dos parâmetros analisados na certificação WELL tanto para a qualidade do ar quanto para a qualidade da água seguem os limites máximos estabelecidos pela OMS – Organização Mundial da Saúde, dessa forma, não é incomum encontrar parâmetros com limites mais rigorosos estabelecidos pela certificação em comparação com a legislação brasileira. Tanto que a água entregue pela SABESP, medida no ponto de entrada do condomínio, continha 0,1mg/L de THM, exatamente o limite máximo estabelecido pela Portaria de consolidação n°5 do Ministério da Saúde. No entanto, como o condomínio precisa assegurar que a água fornecida contenha um teor mínimo de cloro residual livre de 0,5 mg/L, conforme recomendação da mesma portaria, o nível de THM no escritório da BR Properties se mostrou superior ao limite estabelecido tanto pelo WELL, que exige o THM ≤ 0,08mg/L, quanto pela legislação brasileira. A solução adotada nesse caso, e que beneficiou não só o escritório da BR Properties, mas todo o condomínio, foi a instalação de um filtro de carvão ativado no ramal de descida da água potável da edificação.

Por fim, todos as pré-condições foram atendidas e a sede da BR Properties recebeu a certificação WELLv1 Silver, concedida pelo IWBI. No entanto, sabe-se que essa é a primeira etapa conquistada. A próxima etapa virá com a recertificação do espaço, com uma compreensão mais aprofundada da relação dos conceitos e dimensões da certificação com indicadores de saúde, satisfação, engajamento e produtividade, além de levar o conhecimento adquirido para todos os empreendimentos e clientes da BR Properties.

Dimensões da Certificação WELLv1

  1. Qualidade do Ar
  2. Qualidade da Água
  3. Alimentação
  4. Iluminação
  5. Atividades Físicas
  6. Conforto
  7. Saúde da Mente

Texto originalmente escrito para o Blog do GBC Brasil por Ruddy Ricci Fuchs – Gerente de Operações BR Properties, Fernando Medeiros – Coordenador de Operações BR Properties e Estuado Straub, sócio fundador da StraubJunqueira, empresas membro do GBC Brasil.

Segundo Projeto com Certificação WELL do Brasil

Segundo projeto com Certificação WELL do Brasil, Escritório Sede da BR Properties contou com consultoria da StraubJunqueira

Focada em adquirir, arrendar, administrar, desenvolver e vender propriedades comerciais, incluindo escritórios, galpões industriais e locais de varejo, a BR Properties é uma das principais empresas de investimento imobiliário comercial no Brasil.

Por este motivo, sua sede localizada em São Paulo, com 1.200,00m2 e 60 ocupantes, serviu como piloto com o objetivo de estudar a viabilidade de aplicar a Certificação WELL a outros projetos de seu portfólio.

Para conduzir o processo de Certificação, a BR Properties contratou a StraubJunqueira, consultoria especializada WELL e pioneira no Brasil, que liderou todo o processo e equipe WELL.

O objetivo da BR Properties era alcançar a certificação o mais rápido possível, para tanto a equipe implementou o processo em três fases;

Fase 1 – Diagnóstico para verificar a viabilidade de implementação das estratégias e definição dos objetivos e metas, incluindo as pré-condições (obrigatórias à certificação). Nesta fase foram conduzidas reuniões semanais ao longo de 1 mês com as equipes de facilities e limpeza, o departamento de RH e o laboratório de análise de água e ar.

Fase 2 – Implementação das estratégias. Após resultados da fase 1, já com a definição dos objetivos traçados, toda a equipe sabia o que deveria ser feito para implementar as estratégias e alcançar as metas.

Fase 3 – Acompanhamento do processo de auditoria e verificação de desempenho, que no caso do WELL ocorre in-loco e no projeto da BRPR foram necessárias duas visitas. O acompanhamento foi feito até a emissão da certificação pelo IWBI.

É importante ressaltar que a equipe da BRPR e seus terceirizados estiveram comprometidos do início ao final do processo, garantindo assim o atendimento dos objetivos. Sem emprenho e comprometimento, dificilmente os objetivos teriam sido alcançados!

DESAFIOS
O projeto enfrentou um grande desafio com o Trihalometano (THM) na água. A legislação brasileira exige um mínimo de cloro dentro da água fornecida para os espaços e escritórios do prédio.

O THM é um subproduto de cloro e materiais orgânicos. O projeto estava no limite da norma brasileira, mas fora dos requisitos do WELL. Por isso, o projeto instalou um filtro de água muito eficiente para remover todas as impurezas e contaminantes da água potável.

RESULTADOS

  • Uma melhor qualidade da água e do ar dentro do escritório.
  • A iluminação circadiana e a biofilia tiveram um impacto muito positivo, proporcionando a todos os ocupantes um ambiente saudável e confortável para trabalhar e permanecer.
  • Outro bom impacto percebido foi na mudança positiva de comportamento dos ocupantes que passaram receber avisos periódicos sobre alimentação saudável e cuidados com a saúde física e mental.

Saiba mais

Como tornar as construções mais eficientes?

Em matéria divulgada pela AECWeb deste mês, nosso sócio Eduardo Straub dá sua opinião sobre como tornar as construções mais eficientes.

Leia abaixo o texto todo na íntegra.

Você sabe como tornar as construções mais eficientes?

O projeto deve minimizar o emprego de recursos naturais e a carga térmica instalada, oferecer conforto ambiental, ser exequível economicamente e reduzir ao mínimo os custos com operação e manutenção

“Não é tão simples definir o que é uma construção eficiente. A arquiteta Sandra Pinho Pinheiro, sócia diretora da consultoria de sustentabilidade Petinelli, defende que para receber tal nome, a edificação precisa atender adequadamente ao uso a que se destina e ser projetada de forma a minimizar o emprego de recursos naturais e a carga térmica instalada. “Além desses quesitos, o projeto deve ainda oferecer conforto ambiental aos usuários, ser exequível economicamente e reduzir ao mínimo os custos com operação e manutenção”, destaca.

Eduardo Straub, sócio da consultoria StraubJunqueira, relaciona o modelo ao Building Information Modeling (BIM), que visa a colaboração de todos os envolvidos nas fases de projeto, construção, operação e fabricação de materiais. “A ideia é que todos trabalhem juntos utilizando o mesmo modelo. O conceito do BIM integra não só o modelo em 3D para visualização ou detecção de interferências, mas também o planejamento, a extração de quantitativos, o orçamento, o gerenciamento de facilities, sustentabilidade e comissionamento”, detalha o engenheiro.

Por fim, fechando o ciclo, a sustentabilidade faz a integração de estratégias que pretendem minimizar os impactos ambientais das edificações e a qualidade de vida, o bem-estar e a saúde de seus ocupantes. A comprovação desse quesito é feita pelas certificações disponíveis no mercado, como o Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), o processo AQUA-HQE, o selo WELL e o Referencial GBC Brasil CASA.

“O que acontece hoje no Brasil é que pouquíssimos projetos realmente utilizam o IPD como processo. E o BIM – quando empregado – é somente uma ferramenta de modelagem 3D”, lamenta Straub.

De acordo com Straub, para que a construção seja eficiente, ela deve alinhar o processo, o modelo e a sustentabilidade. Idealmente, o processo deve adotar o Integrated Project Delivery(IPD) ou Desenvolvimento Integrado de Empreendimentos. “O IPD procura integração, colaboração e compartilhamento de riscos de todos os players de um empreendimento. A ideia é justamente otimizar os resultados, aumentar o valor para o cliente e melhorar a eficiência nas fases de projeto, obra e fabricação dos materiais”, explica.

EFICIÊNCIA HÍDRICA

De modo geral, há uma série de medidas a serem incorporadas à construção para torná-la minimamente eficiente. Segundo Pinheiro, as soluções são aquelas que recuperam, conservam e/ou tratam, reutilizam e minimizam os recursos de água ou energia de forma parcial ou total. “A escolha da solução deve ser baseada na avaliação de seu impacto técnico, custo e desempenho, que pode ser projetado por softwares simuladores”, diz. Edificação eficiente não significa uma superposição de medidas ditas eficientes, mas aquela que apresenta resultados expressivos relativos à sinergia entre as soluções implementadas. “Infelizmente, essa visão distorcida tem contribuído para a percepção de que construções eficientes são mais caras”, declara a arquiteta.

Straub elenca algumas soluções para eficiência hídrica, como dispositivos de baixo consumo em mictórios, torneiras, descargas e chuveiros. Aproveitar a água da chuva para utilização em descarga, limpeza e irrigação também é válido e, se possível, reutilizar a água através de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) instalada no projeto.

São bem-vindas, segundo o engenheiro, ações como medição periódica e checagem dos dados, não só da edificação, mas também dos subsistemas, como irrigação, água quente, aproveitamento de água pluvial e/ou reuso, a fim de identificar possíveis vazamentos e desperdícios. É importante também garantir a qualidade da água fornecida no empreendimento – responsabilidade da administração do condomínio ou do proprietário da edificação.

A edificação eficiente precisa atender adequadamente ao uso a que se destina, minimizar o emprego de recursos naturais e a carga térmica instalada, oferecer conforto ambiental aos usuários, ser exequível economicamente e reduzir ao mínimo os custos com operação e manutenção

Sandra Pinho Pinheiro

 

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Straub lembra que a eficiência energética começa pelo projeto de arquitetura, que engloba a orientação do edifício em relação ao sol, as estratégias de iluminação e ventilação naturais que serão empregadas, o layout interno de acordo com o uso da edificação e até os materiais que compõem o isolamento externo, como fachadas e cobertura. “Tudo isso evita o aumento das cargas térmicas internas, que irão influenciar diretamente no uso do ar-condicionado e no conforto dos ocupantes”, observa.

O passo seguinte é a definição dos equipamentos eficientes que serão instalados, como lâmpadas com baixo consumo e sem mercúrio, como as de LED; os sistemas de ar-condicionado com COP (Coeficiente de Desempenho) ou EER (Índice de Eficiência de Energia) elevados; bombas com alto rendimento e equipamentos e dispositivos com a etiqueta Procel nível A.

O engenheiro recomenda a utilização de sistema termosolar para aquecimento de água, de sensores de presença em áreas comuns e de dimmers para integrar o sistema de iluminação artificial com a iluminação natural, além de desligamento automático de tomadas, entre outros recursos. “Medir e checar os dados das fontes de energia que abastecem o edifício é essencial para entender o consumo energético e identificar possíveis desperdícios”, afirma Straub. Por fim, o projeto pode prever a instalação de sistemas de geração renovável de energia, como os painéis fotovoltaicos.

Pinheiro confirma que a arquitetura passiva é a maior responsável por uma construção eficiente. Afinal, o projeto com essa concepção permite reduzir a carga térmica da edificação e aproveitar a luz natural, diminuindo a necessidade de sistemas energéticos mecânicos para assegurar o conforto. “Nesse sentido, os arquitetos são a solução para viabilizar economicamente qualquer tipologia de uso para o melhor desempenho ambiental”, opina.

A arquiteta vai além, afirmando que todas as disciplinas integradas com a arquitetura passiva devem repensar suas estratégias, deixando de lado velhos padrões e premissas desatualizadas. A busca de sinergia entre as medidas e os sistemas a serem incorporados devem passar pelo crivo de simuladores computacionais que projetam o desempenho esperado. “A mudança de paradigma é entender o comportamento do edifício: quais medidas, sistemas, fachadas e áreas contribuem (com qual porcentagem) para o melhor desempenho. É uma abordagem nova e desafiadora para todos os profissionais. As decisões projetuais passam a ser definidas pelo resultado esperado, compreendida sua importância para o usuário ou cliente. O sucesso de um empreendimento passa a ser mensurado não só por seu conceito e impacto na paisagem, mas principalmente, pelo quanto ele contribui para minorar o impacto ao meio ambiente e reduzir o custo de operação”, expõe Pinheiro.

ECONOMIA X TIPOLOGIA DA EDIFICAÇÃO

As possibilidades de redução do consumo de água e energia variam em relação à tipologia da edificação. Straub lembra que a operação de um edifício residencial é diferente da de uma indústria que opera 24 horas por dia ou de um edifício comercial ou hospital. “Cada edificação e tipologia devem ser estudadas durante o projeto ou na fase de operação, para identificar pontos de melhoria, implementar estratégias e fazer o monitoramento dos consumos energético e hídrico”, recomenda.

Já Pinheiro comenta que em edifícios verticais com grande metragem, mas pouca área de cobertura, podem ser inviáveis a coleta suficiente de água pluvial e a instalação de geração de energia renovável, por exemplo, ao contrário de construções de menor porte ou com grande área de telhado.

Para que a construção seja eficiente, ela deve alinhar o processo, o modelo e a sustentabilidade. Idealmente, o processo deve adotar o Integrated Project Delivery(IPD) ou Desenvolvimento Integrado de Empreendimentos

Eduardo Straub

“Outro aspecto influenciador importante é a demanda por sistemas mecânicos e luminotécnicos em escritórios, que permitem maior redução do consumo atrelado ao uso de equipamentos eficientes em layouts simulados e sistemas automatizados. Com isso, as reduções são expressivas, podendo atingir 70% se comparadas a um edifício padrão”, exemplifica a arquiteta.

Com a mesma lógica, é possível obter resultados interessantes na redução do consumo de água em empreendimentos com grande demanda, como hotéis, hospitais e indústrias. Neles, é possível coletar, tratar e aproveitar a água pluvial, além de metais e louças de baixo consumo.

Por fim, de acordo com Pinheiro, algumas tipologias que aliam a eficiência energética de seus sistemas à geração de energia fotovoltaica conseguem redução total do consumo de energia. São os chamados edifícios autossuficientes.”

Para saber mais acesse a matéria completa.

Webinar: QUALIDADE DO AR INTERIOR: O Olhar das Certificações LEED e WELL sobre os Impactos na Saúde

Quarta-Feira, 28 de Março de 2018 | 14h – Horário de Brasília
A StraubJunqueira em parceria com a UL Environment irão promover uma palestra online e gratuita sobre a Qualidade do Ar Interior: Olhar das Certificações LEED e WELL sobre os Impactos na Saúde. E você é nosso convidado!

O objetivo do evento é mostrar a importância da qualidade do ar de ambientes internos, os impactos na saúde e a relação com as certificações LEED e WELL. Os principais pontos a serem abordados no webinar serão:

  • Principais causas da poluição do ar de ambientes internos
  • Como evitar a poluição em ambientes internos
  • Regulamentos e normas aplicáveis
  • Certificação de produtos e ensaios de emissões químicas aplicáveis
  • Aplicação nas certificações LEED e WELL

Faça sua inscrição e garanta sua presença através do Link. Próximo a data do evento você irá receber no e-mail cadastrado o link de acesso ao vivo. A palestra tem duração prevista de 45 minutos e mais uma rodada de perguntas de 15 minutos.

Esperamos você!

Atenciosamente,

Equipes StraubJunqueira & UL Environment

2018 – O ano da Experiência dos Funcionários

Começamos o ano com uma ótima notícia; 2018 foi eleito pela Forbes “O ano da experiência dos funcionários”!

De acordo com um estudo de Jacob Morgan, autor de “The Employee Experience Advantage” e detalhado na matéria da Forbes, as empresas que investiram em Experiência dos Funcionários nos últimos anos tiveram mais de 4 vezes o lucro médio e mais de 2 vezes a receita média. Essas empresas também eram quase 25% menores, o que sugere maiores níveis de produtividade e inovação “.

Jacob identificou três áreas mais importantes para os funcionários: cultural, tecnológica e física. Quando entrevistados, executivos dessas grandes empresas disseram que seus investimentos nessas três áreas de experiência levaram não só a funcionários mais felizes, mas também a maior identificação de talentos, maior rentabilidade e produtividade.

Ou seja; investir em experiência dos funcionários pode aumentar não apenas a satisfação, a produtividade e a retenção, mas também o patrimônio da marca, a vantagem competitiva, e gerar um crescimento sustentável. Saiba mais em nosso e-book.

Confira no quadro abaixo os fatores que contribuem para uma experiência positiva dos funcionários

Fonte: https://goo.gl/onSGoK

A StraubJunqueira se orgulha de estar investindo em ambientes de trabalho positivos e contribuindo para melhorar os resultados de experiência dos funcionários em empresas nacionais e multinacionais com sede no Brasil. Somos responsáveis pela 1 Certificação WELL do Brasil e América Latina, além de responsáveis por outros processos de certificação e estudos de diagnóstico e adaptação da Certificação às empresas.

Para ler a matéria completa acesse: https://goo.gl/hYHYuL

Webinar – WORKPLACE WELNESS na íntegra

Na última quinta-feira (28/09) tivemos o prazer de participar de um bate-papo super gostoso com a querida Arq. Priscila Benk.

Priscila, sócia proprietária do Qualidade Corporativa, é especialista em Projetos para Ambientes de Trabalho (Gepr. ArbeitsplatzExpertin/ Gepr. BüroEinrichterin), Consultora internacional de Qualidade em Escritórios (Quality Office Consultant), graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UFRGS e pós-graduada em Arquitetura de Interiores pela UniRitter Laureate International Universities.

Na ocasião falamos um pouco sobre a interferência dos ambientes construídos na saúde e bem estar dos usuários. Enquanto a Priscila explanou sobre a neuroarquietura (um conceito super novo no Brasil), nós falamos um pouco sobre a Certificação WELL, pois são totalmente complementares!

Quer conhecer mais e conferir o conteúdo completo? Então acesse o link!

Nos vemos em nosso próximo webinar!

Abs da equipe StraubJunqueira